sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Alfonso Vicente Rey "GRAVURAS/GRAVADOS" - 25 de setembro a 01 de outubro

    Con esta exposición quero mostrar algúns dos traballos que realicei nos últimos anos dentro da disciplina do gravado. Trátase dunha pequena escolma de estampas producidas en diferentes talleres e con diversos medios e propostas artísticas.
    En síntese, é un percorrido cronolóxico iniciado no ano 2000 e que abrangue as etapas dun camiño marcado por a experimentación e a busca de recursos técnicos que me permitiran avanzar na creación de novas imaxes.
    Desde as primeiras experiencias na Escola de Arte sentín unha especial predilección por o proceso e as obras creadas con sistemas de impresión tradicional. Na Facultade de Belas Artes continuei explorando medios relacionados co gravado e posteriormente nos diferentes talleres e cursos de verán, ata chegar aos traballos máis recentes. Nesta exposición reúno unha pequena selección de obra gráfica con técnicas que van desde o gravado en relevo e o calcográfico ata o carborundo e outras técnicas aditivas.
    Por tanto, todas estas obras reflicten, en certa medida, as inquedanzas persoais impulsadas por a necesidade de crear novas imaxes cun sentido estético propio e a curiosidade por experimentar con procesos creativos que combinasen diferentes recursos.







sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Madalena Macedo e Lurdes Rodrigues "DE CORPO E ALMA" - 18 a 24 de setembro

Madalena Macedo telle qu'en elle -même

"Tudo na pintura e na obra em geral da artista tem a marca de uma expressa singularidade. Para lá da representação artística há o eco perpetuado de um coração que bate apaixonadamente. Pintora do inato, dos sentidos, do não dito, das fragrâncias, do escondido- Lena Macedo é um ser de recordações e avant-garde...
Excelente no domínio do traço, Lena Macedo joga com os estilos,as técnicas, as correntes, "flirtant" com um impressionismo informal e uma abstracção cromática, misturando com virtuosidade surrealismo e fantasmagoria..."
                                                                                  
                                                                                 (Nathalie Lescop-Boeswillwald)





Lurdes Rodrigues

Alguém caminha num sonho e de repente rasga e retira um pedaço desse chão onírico multicolor. Assim são muitas das telas da pintora Lurdes Rodrigues.
Nestes lienzos rasgados e retirados dos sonhos da artista e aqui trazidos, a cor é uma oferta de reinício, uma esperança acenada de lugares longe do medo, longe da lousa dos dias que pesam séculos, longe dos desencontros irreparáveis que para sempre sugam a alma. As cores como último refúgio, a alegria da cor como salvação pessoal. Um outro delírio, feliz, feliz.
Serão estas telas sementes dos paraísos perdidos?
                                                                                                      (Alberto Baptista)