sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Maria Mondim Pereira "O MEU OLHAR" - 04 a 10 de novembro

A fotografia, sem dúvida, foi o começo desta atividade. Inicialmente, a minha sensibilidade levou-me à apreensão do belo, do bizarro, do simples, do mero pormenor. Do pormenor, do simples fazia uma festa… A insatisfação ia crescendo… Pintar o motivo que me atraía, era uma constante, uma necessidade… E assim, fui dando os primeiros passos, sem mestre, sem escola…
          
A inspiração vem do casario que desce para o rio, na vetusta Invicta onde nasci, das cúpulas que se erguem, das capelinhas brancas, das mansardas…também de Caminha, terra de serra, rio e mar, terra de horizonte rasgado…
As horas gastas somam-se, multiplicam-se… O diálogo com a tela intensifica-se, os laços estreitam-se e a obra nasce…Mas esconde-se, há que sair, enfrentar os olhares...Há que expor-se…





sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Ricardo Dantas " AI, SE EU TIVESSE AS TUAS MÃOZINHAS! " - 14 a 27 de outubro

Nascido em Viana do Castelo e criado em Baulmes, no Canton de Vaud, na Suíça, onde residi e frequentei o ensino primário até aos 10 anos de idade, regressei ao meu País Natal, juntamente com os meus Pais, onde resido até hoje.
Desde muito cedo comecei a desenhar e pintar, sendo desde sempre um apaixonado pela prática.
Ao longo da minha vida fui desenvolvendo aptidões na área, sempre tentando superar-me a mim mesmo, com o objectivo de chegar o mais longe possível.
Depois de passar por formação Académica na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto – embora não concluída -, mais rápido e mais rico se tornou o meu crescimento.
Com os conhecimentos adquiridos, passei a desenvolver projectos pessoais e um caminho novo se iluminou na minha consciência.
Aprendo todos os dias, não só com outros Artistas - que por sua vez também aprendem comigo – mas com tudo o que me rodeia.
Em determinado ponto da minha vida, o abordar o corpo humano e representa-lo de todas as maneiras que bem entendia, passou a ser algo rotineiro, sendo que ainda hoje é o que mais represento.
A mente humana é extraordinária e ilimitada e por isso acredito que a margem de evolução nas Artes, não tem qualquer limite…
Depois de chegar a esta conclusão, comecei a deixar fluir mais livremente a minha intuição / imaginação, dando origem a novas formas e conceitos, dos quais eu próprio me escondia inconscientemente.
Ser Artista visual, é sem dúvida das práticas que mais me agradam neste mundo, prática essa que me deixa relaxado, excitado e através da qual me sinto absolutamente realizado.
Tenciono desenhar enquanto a vida me permitir, sendo este desde sempre, o meu grande SONHO...

Sinopse
Apresento “Ai, Se tivesse as tuas mãozinhas!” com o intuito de dar a conhecer o meu percurso na área das Artes visuais.
Este projecto nasceu da necessidade de demonstrar, que na vida de um Artista, existe um longo percurso de evolução a nível de representação visual;
Um percurso que tem início na infância e que se alimenta com comentários do tipo “se eu tivesse as tuas mãozinhas” ou “para ti é fácil que sabes desenhar”.
Assim sendo, apresento nesta exposição o percurso de uma vida, o trajecto e o desenvolver de aptidões a nível de representação visual desde tenra idade e até aos dias de hoje.







sexta-feira, 23 de setembro de 2016

David Lopes / Rosário Pedro "SIMPLESMENTE..., ARTE" - 23 de setembro a 13 de outubro

Expõem óleos s/tela, aguarela, acrílicos e técnicas mistas.
Participaram em diversas exposições desde 1995, individuais e coletivas. Última em julho de 2016 "A Matemática na pintura", apresentada e comentada pelo Pof. Drº António Mourato...


"..., na tela o pincel dança,
Desliza e rodopia,
Deixando um rasto de vida,
Tal como se fosse magia.

É paixão, cumplicidade,
Entre o criador  e a tela,
É vontade de dar liberdade,
À ideia retida nela.

É o vício de criar,
Um desfile de cores e texturas,
cujos apreciadores se perdem
Em infinitas e infinitas leituras"
                                                                                                                           

                                                                                                        (Joana Fernandes)



David Lopes





Rosário Pedro

 






sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Alfonso Vicente Rey "GRAVURAS" - 16 a 22 de setembro

O gravado ou gravura (en portugués) é unha disciplina artística que utiliza diferentes técnicas de impresión para lograr a reprodución múltiple dunha imaxe. Por tanto, “gravuras” é o título que escollín para a miña segunda exposición en Caminha, na que reúno unha serie de traballos realizados no último ano e que recolle algúns aspectos do meu proceso creativo actual, no que combino maioritariamente a xilografía e a polpa de papel como elemento constituínte das estampas, xogando coa reproductividade a través das matrices e a condición de obra única que aporta a polpa de papel.