O resultado: espaços que são e não são. Equilíbrio tentado, mastigado, arrancado…nunca pode estar mal. Se estiver tapa-se, mas nunca totalmente. Outra coisa vai nascer que irá mexer com o resto, que fica para o dia seguinte.
Nesta fase a pintura demora muito. Coisas que se identificam com coisas, mas que não são nada; planos que não podem existir (só no quadro). A pintura deriva da procura (à deriva), com paciência (e por vezes irritação!). A obra é dia-a-dia adiada, nunca está pronta. A obra são muitas obras… e há quem diga que a que fica nem sequer é a melhor!”
Miguel d´Alte
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