terça-feira, 28 de agosto de 2012

Mário Garrido "O AMOR E AS PRINCESAS NOS CONTOS INFANTIS" / "OS SETE PECADOS CAPITAIS" - Guilherme Garrido "A ESTRUTURA E A MÍMICA DAS SOMBRAS" - 28 de agosto a 03 de setembro

MÁRIO GARRIDO
Nasceu em Luanda, Angola e há mais de trinta e cinco anos que reside em Caminha.
Autodidacta, tem como áreas de intervenção a pintura, o desenho, a escultura e a arquitectura.
Expõe individualmente e colectivamente desde 1981 e teve como “mestres” e professores, pintores e escultores como Aníbal Alcino, Álvaro Rocha, Jaime Azinheira, Álvaro Torres entre outros. Como influências guarda Gustav Klimt, Bual, Júlio Pomar, Eduardo Luís.

OS SETE PECADOS CAPITAIS
Equacionando a versatilidade dos conceitos, procurei dar forma aos sete pecados capitais, através da glorificação do corpo humano...
Os ícones e/ou os símbolos variam conforme os valores que imperam nas sociedades, mas valorizam-se através das variáveis dos que os interpretam e dos que lhes dão forma.
Sem falsas moralidades, proponho o corpo humano despojado de vestes, apelando ao gesto, á atitude e á posição para alcançar a mensagem...
As cores tinham que ser alegres (garridas) em contraponto do castigo inerente aos sete pecados capitais, que pese embora possam ser perdoados, têm uma carga pejorativa...
Para saber o que está certo, temos que saber o que está mal...
Os sete pecados são directamente opostos às Sete Virtudes, que pregam o exacto oposto dos Sete Pecados Capitais inclusive servindo como salvação aos pecadores.
Vaidade, Inveja, Ira, Preguiça, Avareza, Gula, Luxúria...
Como diz Cidália nas suas Crónicas do Jornal Notícias: Oh god, make me good, but not yet, not yet...

O AMOR E AS PRINCESAS NOS CONTOS INFANTIS
Os tradicionais contos infantis carregam uma enorme carga emocional que desemboca sempre no castigo dos “maus”, sempre em função da educação segundo os parâmetros da sociedade...
Revisitar esta proposta, significaria para mim uma nova visão, um novo enquadramento diferente da que usei em anteriores séries sobre contos infantis. Escolhi o amor e as princesas pela sensibilidade, pela inocência, pela carga emocional que transportam e que nos elevam a patamares de imaginação que nos dignificam pelo simples fato que sonhar é outra forma de vida...
Não podia simplesmente traduzir o conto infantil tal como ele é transcrito e passado de memória em memória.
Tinha que vê-los pelo meu lado cínico, cómico, irónico e transmitir o outro lado da interpretação...
(Mário Garrido)






 


GUILHERME GARRIDO
Nascido em Caminha e a frequentar o segundo ano da Faculdade de Belas Artes do Porto.
Participou em exposições colectivas.

A ESTRUTURA E A MÍMICA DAS SOMBRAS  
O esqueleto ou a pré estrutura escultural conjugados com a luz, exploram o movimento e a dinâmica através das sombras.
A proposta visa a simplicidade da forma, propondo a primeira fase da obra como arte final, proporcionando-lhe juntamente com a iluminação uma nova visão plasmada no fundo que a suporta. Encontramos assim a dualidade da interpretação.
A forma ou o resultado desta conjugada com uma intervenção exterior?...






                                                                                                                                  

Sem comentários:

Enviar um comentário