Dália Faceira ( Dacha) minha antiga colega do Liceu de Lamego, é uma notável pintora, já com uma obra assinalável, de grande qualidade pictórica, e com um vasto currículo de exposições, individuais e colectivas em Portugal e no estrangeiro.
A propósito de uma exposição, em 2008, de antigos alunos, numa nota crítica sobre o evento, publicada no Jornal do Douro, escrevi sobre a sua obra o seguinte:
"Mas, se o observador estiver atento e apurar a sua sensibilidade (a pintura, como qualquer arte visual, vive dos sentidos e para os sentidos), vai descobrir como alguns autores marcaram a sua presença com uma intencional unidade, quer temática, quer cromática. É o caso, por exemplo de Dacha, uma pintora que declarou que a sua obra é bastante diversificada, o que justifica a sua tentativa de fazer múltiplas experiências, trabalhando a cor e os materiais de forma segura e serena. E o que ela se propõe mostrar as composições, caracteriza-se pela utilização em todas elas da mesma combinação de cores e do mesmo gradiente. .Mas apesar da sua suavidade de transições cromáticas e da sua harmonia, o observador absorve a explosão da claridade que irradia de cada quadro, o que leva a crer que a sua maturação como pintora já foi atingida.“
Alexandre de Castro
(Jornalista e comentador de arte)
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